sábado, 3 de julho de 2010

Cecília - Soneto da vida

A vida é...

Uma saudade já vivida.
Um beijo muitas vezes roubado.
Abraço forte e apertado.
Um mistério a ser desvendado.

Mas também é...
Uma palavra não dita.
Uma ilusória alegria.
Um sonho não sonhado.
Um desejo não realizado.
Um amor não correspondido.

A vida é...
Amar sem pedir nada em troca.
Um cantar e dançar de alegria.
Um sorrir e chorar por alguém.
Amar e ser feliz sempre.

Mas também é...
Um canto sem encanto.
Um ir sem voltar.
Uma lágrima de dor.
Um adeus fora de hora.

Mas afinal o que é a vida?...
Que nos toma pelas mãos.
Nos guiam na escuridão.
Nos dá risos e alegrias.
Nós dá os melhores momentos.
Nos dá as mais gostosas gargalhadas?

Mas também...
Nos abandona à própria sorte.
Nos traz tristezas infindas.
Nos dá algo, mas pega de volta.
Coloca um mar de água salgada
dentro dos nossos olhos!

Ah vida!!! és um doce mistério!!
Um mistério inexplorável,
indecifrável, mas tão vivido
e tão desejado!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Bullying - Mentes perigosas nas escolas



Bullying – Mentes perigosas nas escolas


Agressões verbais e físicas, humilhações, ameaças, esses e outros meios são usados pelos bullies, para fazer da vida, daqueles considerados diferentes, um verdadeiro inferno. Com vasta experiência no assunto, Ana Beatriz Barbosa Silva, psiquiatra, mostra como cada um envolvido nesse contexto, seja pai, professor, diretor ou qualquer outro que atue no ambiente escolar, deve agir para enfrentar mais este desafio nas escolas, o bullying. O livro é indicado a todos, por se tratar de um problema global, contudo, faz-se mais primordial aos professores, que veem mais de perto a situação, conhecem tanto as vítimas, quanto os agressores. Para evitar que tal covardia entre alunos se propague, é necessário que todos os envolvidos estejam a par do que seja, Bullying – Mentes perigosas nas escolas é uma ótima leitura de introdução ao tema.

 
prof. Rodrigues

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Puderem ou poderem?


Se a frase fosse condicional, em que o verbo poder, estaria após a conjunção se (onde seria conjugado no futuro do conjuntivo), a grafia ficaria correta; exemplo:

Se puderem chegar cedo, eu agradeço.

Porém, quando o verbo estiver no infinitivo pessoal, como na imagem, a grafia deveria ser poderem, em que usa-se antes do verbo, preposições como para, de, por; exemplo.

É necessário que apresentem os ingressos, para poderem entrar.

Portanto nos azulejos, o correto seria "poderem": Para a poderem beber.

prof Rodrigues

domingo, 13 de junho de 2010

O Terceiro Travesseiro


O terceiro travesseiro


Baseado em história real e diferente do que muitos costumam ler, e do que alguns consideram “normal’ ou como prefiro chamar, comum, O Terceiro Travesseiro emociona, revolta e, em alguns momentos, choca. O enredo é um triangulo amoroso, surgido por amor e prazer. Misturando romantismo e realismo, no seu início, muitos o considerarão vulgar, porém, aqueles que continuarem, não pararão até ler o último capítulo e se surpreenderão com o desfecho.

prof. Rodrigues

"Mesmo que..." ou "mesmo se..."?

“Mesmo que...” ou “mesmo se...”?


“Mesmo que” é usado quando há uma ideia contrária à ideia principal da oração, mas que não invalida esta; exemplifico para um melhor entendimento:

Mesmo que o grupo todo não compareça, o trabalho será apresentado.”

Note que apesar de nem todos virem (algo que comprometeria a seminário), mesmo assim, o trabalho será apresentado. A apresentação = ideia principal / o grupo inteiro não comparecer = compromete o acontecimento da apresentação / “Mesmo que” = mostra que haverá sim, a apresentação, com apenas alguns integrantes do grupo. Pode ser substituído pela conjunção “embora” e pela locução “ainda que”.

O “se” é usado quando a ideia principal, depende da subordinada para que aconteça. Ex:

Se o grupo todo comparecer, o trabalho será apresentado.”

                                                 ou

Se o grupo todo não comparecer, o trabalho não será apresentado.”

prof. Rodrigues

sábado, 12 de junho de 2010

Luís Fernando Veríssimo - E tudo mudou...

E tudo mudou...


O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Este, esse, aquele

Este, esse, aquele são pronomes demonstrativos, que indicam:

Posição no tempo:

Em 2001 houve o atentado às Torres Gêmeas, esse foi um ano difícil para os Estados Unidos; Este é o ano da Copa; Aquela foi uma época difícil.

Posição no espaço:

Este meu livro é muito bom; essa sua blusa é muito bonita; aquele carro está em alta velocidade.

Localizam algo que está no texto:

Gosto muito de verde, mas de qualquer forma, isso (o gosto pelo verde) não influenciará minha escolha.



Este (o menino de grande conhecimento) será um grande concorrente, o menino tem grande conhecimento.



Há bolas verdes, azuis e vermelhas, sendo que estas (as vermelhas) são grandes, essas (as azuis) médias e aquelas (as verdes) pequenas.

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Este = Referente a quem fala; esse = Referente a quem se fala; aquele = De quem se fala.



Este, esse, aquele variam em gênero e número, porém, as formas isto, isso, e aquilo são neutros, portanto invariáveis em gênero e número.
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Alguns advérbios de lugar (aqui, aí e ali) nos ajudam, a saber, quais deles (este, esse ou aquele) devemos usar:

Esta carta aqui veio dos Estados Unidos.”



“Claro que essa blusa é minha.”



“Olhe aquele carro estacionado ali embaixo.”

prof. Rodrigues

domingo, 6 de junho de 2010

Sétimo


Sétimo

Neste best-seller de André Vianco, o autor conta a continuação da saga dos sete vampiros do Rio D’Ouro, sobretudo o despertar de Sétimo, o irmão mais novo, mais poderoso, temido e odiado. O livro também traz a aventura de Thiago, que outrora era anti-vampiros e agora se vê entre eles, tendo que compactuar com as atitudes tomadas pelos malditos despertos da caixa de prata. Num misto de suspense, aventura, terror, cenas bem detalhadas e ritmo acelerado, os fãs de Os Sete, não se decepcionarão com a sequência, Sétimo.

prof Rodrigues

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os segredos da Bíblia


Os segredos da Bíblia


Deixando bem claro que não há a intenção de desmentir ou insultar o livro sagrado, Os segredos da Bíblia, faz uma análise psicológica das principais histórias bíblicas, trazendo um fundo moral de cada uma. Afinal, todos nos já ouvimos, mesmo que superficialmente, as histórias do Jardim do Éden, Caim e Abel, A torre de Babel, Sansão e Dalila entre outros, mas além de simplesmente conhecer o antigo testamento, que lições poderíamos tirar desses contos? Esse conhecimento acerca da Bíblia é uma prerrogativa que nem todos possuem, e que após a leitura, até mesmo os ateus, concordarão.

prof. Rodrigues

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Omitir ou não "O","A", à frente de TODO?


Quando omitir ou não, o artigo definido “O”, “A” após o pronome indefinido “TODO”?

Na omissão ou não do artigo definido “o”, “a” após o pronome indefinido “TODO”, “TODA” há uma diferença semântica. Essa diferença fica em que “todo” quer dizer “qualquer um”, deixa o sujeito indefinido, enquanto em, “todo o” dá a idéia do “inteiro”.

“Lia toda revista que encontrasse” – Lia toda revista, qual revista? Qualquer uma.

“Lia toda a revista” - Lia toda a revista, lia a revista inteira.



Na frase “todo mundo come pão”, traz a idéia de “em geral”:

“As pessoas em geral, comem pão” > Costumam comer, nem todas comem.

Enquanto em “todo o mundo come pão”, quer dizer TODOS, sem exceção:

“O mundo inteiro come pão” > Todas as pessoas do mundo, sem exceção, daí a obrigatoriedade do artigo.



Peculiaridades

O pronome indefinido “TODO” será usado no plural (todos), quando um numeral substantivo procede-lo:

“Todos três entenderam a lição”

Mas quando o numeral anteceder um substantivo, o artigo definido deverá aparecer:

“Todos os cinco alunos entenderam a lição”

prof. Rodrigues

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Crase

Monstro À espreita


Ninguém percebe, mas ele está sempre lá (ou não), é comum encontrarmos placas, anúncios ou outros tipos de informativos com o acento (usado de forma errada) que se mostra na maioria das vezes o mais assustador, a CRASE. Quem nunca se deparou com os seguintes dizeres: “Retorno à 1km”, “bem-vindo à Santos”, “preços à partir...”, “...de Praia Grande à Santos”. Ou então a ausência dele, no momento onde se torna essencial: “bem-vindo a Praia Grande”, “bife a milanesa”, “das 7hs as 22hs”. Aqui, tentarei esclarecer as regras do acento que, ao contrario do que diz o título, se torna fácil de se perceber seu uso ou de quando se faz desnecessário.



Crase, prazer!

A crase, nada mais é, do que a indicação de que naquele momento da frase ou oração, houve a fusão da preposição “A” com o segundo “A”, que seria o artigo feminino “A”, pronome demonstrativo “A” etc. Vamos aos exemplos de quando se ocorre a crase:

prof. Rodrigues


VAMOS À CAMPINAS ou VAMOS A CAMPINAS?

Devemos escrever “Vamos a Campinas”, sem crase. Note que só há a preposição “A” exigida pelo verbo IR, sem artigo “A” à frente do substantivo, até porque não dizemos “A Campinas é bonita” e sim, somente “Campinas é bonita”. Uma ótima dica: troque o IR por VOLTAR: “Vamos voltar DE Campinas” e não “DA Campinas”, então se vamos voltar DE Campinas, vamos A Campinas, sem acento.

VAMOS À PRAIA GRANDE ou VAMOS A PRAIA GRANDE?

Nesse caso, ocorre o contrário, “Vamos à Praia Grande”, pois aqui há fusão da preposição “A” exigida por IR + o artigo definido feminino “A”, afinal, ao contrário de Campinas, dizemos “A Praia Grande é bonita”. Use o mesmo macete, troque IR por VOLTAR: “Vamos voltar DA Praia Grande”, se soou bem, então “Vamos à Praia Grande”.

BATEU A PORTA ou BATEU À PORTA?

Não ocorre: Bateu a porta (fechou bruscamente) – Pois a porta se torna objeto direto do verbo “bater”;

Ocorre: Bateu à porta (Deu pancadas, ou tocou a campainha) – Assim, “à porta” é um adjunto adverbial de lugar e exige o uso da crase.



DEI UM PRESENTE À LISA ou DEI UM PRESENTE A LISA?

O uso do artigo definido “A” é opcional diante de nomes próprios femininos, ou seja, tanto faz usar ou não o acento grave. Entretanto, quando nos referimos a pessoas com as quais temos afinidades, recomenda-se a crase: Dei um presente à Lisa (minha colega, amiga, namorada, irmã), porém, diante de nomes de pessoas estranhas, ou de famosas, não se usa o artigo definido, daí então, não ocorre crase: “...fez alusão a Demi Moore.”



REFERIU-SE À SUA IRMÃ ou REFERIU-SE A SUA IRMÃ?

Antes de pronomes possessivos femininos no singular, o uso da crase, também se torna opcional. Os formas verbais “dirigir-se”, “referir-se”, “declarar-se” exigem o acento grave, mas diante de pronomes possessivos femininos no singular o uso é facultativo: declarou-se a minha mãe, a sua amiga, a nossa avó. Nos casos em que houver o plural, o uso se faz necessário (preposição “A” + artigo definido feminino plural “AS”): dirigiu-se às minhas amigas, às suas irmãs, às nossas avós. Se optar somente pela preposição “A”, mesmo o restante estando no plural, o que também é correto, o uso da crase cai: referiu-se a minhas amigas, a suas irmãs, a nossas avós.



CONCORRE À UMA VAGA ou CONCORRE A UMA VAGA?

O correto é “concorre a uma vaga”, pois diante de artigos indefinidos (“uma vaga” que vaga?), mesmo que sejam femininos, não se usa crase.



ESTÁ CARA À CARA ou ESTÁ CARA A CARA?

Quando ocorrem substantivos repetidos, não ocorre crase: “frente a frente”, “ponta a ponta”, “gota a gota”.



COMEÇARÁ À PARTIR DAS 22H ou COMEÇARÁ A PARTIR DAS 22H?

Fica “a partir das 22h”. “A partir” é uma locução formada por verbo e diante de verbos não há artigos, somente as preposições: “Volte a andar”, “está a viajar”, “vive a sonhar”.



SAL À GOSTO ou SAL A GOSTO?

“Sal à gosto” ficará meio indigesto, o correto é “Sal a gosto”, pois antes de palavras masculinas não usamos a crase: “Fogão a gás”, “carro a álcool”.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lúcifer, o primeiro anjo


Lúcifer, o primeiro anjo


Lucifer – O primeiro anjo, traça o legado daquele que se mostra mais intrigante e odiado entre os anjos. O livro trata de mostrar que a revolta do anjo Samael – que posteriormente se auto-intitula Lúcifer – não vem, como muitos pensam, somente da inveja para com o poder de Deus, traz à tona outros pontos relevantes que contribuíram para a revolta de Samael nos céus. Com pontos fictícios claro, para dar mais ritmo ao épico, o livro é aceito pela veracidade dos fatos, aos quais muitos já conhecemos, por se tratarem todos de historias bíblicas. Por fim, indico, sobretudo àqueles com a mente aberta para novas teorias, separando suas crenças individuais daquilo no qual a ciência tem descoberto. Para os mais conservadores, aconselho como uma leitura sobre a ascensão e queda dos que se deixam corromper por sentimentos egoístas.

prof. Rodrigues